"Quantas vezes a vida nos revela que a saudade da pessoa amada,é bem melhor que a presença dela". Mario Quintana. Quantas e quantas noites Maria passou acordada esperando o seu amado. Que numa tarde de outono pegou seu barco e entrou mar a dentro. Então Maria resolveu tecer uma colcha de renda.Para o tempo passar mais depressa e a saudade doer mais devagar. Eram pontos e mais pontos e a dor da solidão se escondia no rendar. O povo não a via mais nas ruas.Seu rosto não era mais feliz. Sorriso há muito não dava mais.Luz do olhar se apagou.Vida toda sem brilho. As crianças não queriam mais dela se aproximar.Os amigos se afastaram todos e outros tantos a chamavam agora de Maria rendeira.Maria que rendava pra esquecer um grande amor.Maria que rendava pra ocultar a intensa dor.Anos e anos se passaram.Fios feitos remendados e desfeitos pra serem recomeçados.A colcha era tão igual aquela saudade.Não terminava nunca.Fazia que acabava e começava d
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Obrigada pelos elogios, volte sempre e sempre. Bem-vindissima. Ainda mais alguem tao sensivel e que escreve bem.
Bjao